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Recordo-me por aquelas palavras antigas
A pessoa que estava em mim.
Aquela que dizia que era por ele que n desistia,
Que tornava o gelo dele em chama desconhecendo a razão
A ideia do significado daquele que lhe negava o coração.
Ela podia ser abatida, estendida ali sem conseguir dar um passo,
Mas não sei porquê acabava nos seus olhos a determinação.

Dava ela assim mais um passo segurando o coração ja abatido.
Deixava-se levar como o vento
Deslizava como água que corre para o rio
Apenas com um destino: a origem.
Ele era o ponto onde tudo começava
E desfalecendo era assim que ela acabava.
Desfalecia quase sem amparo
Mas por a razão ser ele nada a fazia pensar no que lhe custava caro.

Vendo agora,
O significado sempre foi importante
Foi o vício da minha mente, o meu pensamento, a minha alma.
Tal desejo de ir acabo com aquele objectivo
Que me esqueci quem ama não pretende magoar
Mas todos os actos daquele que lhe fazia a obsessão
Eram facadas que ela resistia,
Bofetadas que ela defendia
Palavras que lhe feriam
Despedidas que se seguiam.

Venho a mim e olho sem saber o que sinto,
Era eu que ali estava,
Era eu que aguentava.
Faz parte de mim seguir o que quero,
Resistir a tudo e dizer que tenho,
Mas foi a obsessão que me tomara como uma marioneta
Cegando-me com o que já residia em mim.

Mas quem eu sou eu agora sei
Porque eu sei que agora acordei
E as minhas decisões sou eu que as tomarei.


Amour,amour.

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